O GRANDE MURO

O evento "O GRANDE MURO" foi promovido pelo Régis ,américa tintas.com grande número de graffiteiro de varias crews e "quebradas" teve um grande churrasco e cerveja,além de camisetas promocionais feitas em parceria da camiseteria BACKGROUND ,do nosso amigo BASEK-FAPCREW.E eu não ganhei a minha...pintei com a crew CALIGRAFIA MARDITA,FOI DEMAIS SENTI A FORÇA DA UNIÃO DESSA CREW QUE APESAR DO MURO PEQUENO FIZEMOS DE TUDO PARA QUE COUBESSE A TODOS DA CREW!HIP HOP DE VERDADE!!!SEQUE FOTOS DO PAINEL...FOI UM EVENTO FAMILIA!!AH UM VIDEO DO EVENTO DO ANO PASSADO!

PAZ E LUZ!!










expo na ECCO




VALE A PENA CONFERIR...
APESAR DE TUDO...FORAM FEITOS BONS TRABALHOS,É UMA CONQUISTA DE FATO PARA O GRAFFITI DE BRASÍLIA,SABENDO QUE AINDA É POUCO PARA O TALENTO QUE TEMOS MAIS AINDA ASSIM É E FOI GRATIFICANTE CONTRIBUIR PARA O CRESCIMENTO E AMADURECIMENTO DA CULTURA DE RUA!ESTOU EXPONDO DUAS PEÇAS UM PAINEL FEITO COM A TÉCNICA GRAFFITI E SEIS PEÇAS DE TOYS.









Estamos ligados...

"Estamos bem ligados , todos aliados , assim quem é , entenderão seus significados , no grafite da cidade PENA já manda seu recado , meu povo representa e demonstra sua marca , quem é guerreiro é líder , diferente da maioria fraca , a mente libertária sofre ataque todo dia , desligo a tv para aumentar a alegria , as novelas ensinam sexo e traição , liberdade de manipular sua mente como expressão , como cobrar das meninas novinhas se o funk a faz balançar no horário nobre , MICHEL TELÓ para sacudir o pobre , e o PRÓS AO REDOR , denuncia as barbaridades, apontados aqui ali como representantes das atuais marginalidades , e o BRASIL agora aplaude à lei da ficha limpa , como se fosse política de honestidade...
Jovens curtem em uma balada movida ao álcool , comemoração vespertina, vestibulandos em PLANALTINA , agressões gratuitas a quem passar ali , inúmeras semelhanças que percebo aqui , há um mundos super dimensionados , oprimidos e cansado em jovens revoltados ."

Poeta,Luiz Carlos

"O ÚLTIMO CARNAVAL DO MUNDO"







A CONVITE DO PALA COLETIVA PINTEI NO EVENTO "O ÚLTIMO CARNAVAL DE MUNDO".TEVE GRANDES APRESENTAÇÕES
CURTI:
Palco
Aurora
Quintal do Museu

Das 18h às 22h

18:00 - Ismael Fontes
19:00 - Israel Colonna
20:00 - Corpo Livre
20:30 - Dijair Diniz
21:00 - Eros Trovador
21:30 - Ruiter Lima
22:00 - Vaga-Lumes no Vazio da Noite de Vênus
VJs Daniel Lopes, Renato Moll e Augusto Botelho
Diego Castro

O tempo e o não tempo
O vilão, o amor, o relógio
e a salvação

Será o tempo o vilão?
O não tempo o amor?
O vilão tem o sistema,
o amor virou problema?

Será o tempo, inimigo da mudança?
E o não tempo, apenas pra criança?
Ah, que saudade da infância!

Será o tempo o mais importante?
O relógio, o senhor da humanidade!
A figura do instante,
dissintonia a partir de uma certa idade?

Não será o tempo o problema?
O que nos afasta de tudo ao redor,
nos enche de serviço,
nos cansa alma e mente, se tornando o principal predador?

Será o não tempo a solução?
A busca pela salvação!
A sincronia perfeita,
entre o homem, o planeta... a razão!

Sofremos humanos nas colheitas,
depois... revirando pra comer, ou limpando as lixeiras!
Abusamos um dos outros,
escondemos nesse “tempo” os problemas verdadeiros!

Será o tempo, inimigo da mudança?
E o não tempo, apenas pra criança?
Ah, que saudade da infância!

Desculpe-me o pedaço burguês...
o que na infância tu fez?
O tempo, real e ingrato,
já rouba o não tempo, lhe mata de fome, o explora, lhe joga num orfanato!

Seguir o relógio,
enche-lhe o de importância,
esquecer-se da criança...
cansado, ignora a própria vida, lhe põe como vencido, subordina-se a milícia!

Milícia dos ponteiros,
portadores de dinheiro,
detentores do seu tempo
lhe roubaram o companheiro!

Trabalho duro e cansativo,
que lhe impede de pensar
é esse que lhe querem,
não dão o “não tempo” pra conscientizar.

Na paranoia de um velho tempo
acompanhamos esses ponteiros
sempre chatos e circulares
gastamos de um mundo, ouro e fundos!

Ponteiros circulares,
que apenas apressam nossos guerreiros e enganados trabalhadores...
que mascarados em marcas, como velhas coroas, distinguem pessoas!
Tenhamos pena de nós, apontemos em nova direção e usemos o não tempo como nossa salvação!



Beth Jardim

Adágios do Carnaval

O mistério da noite espreita o espírito
O crepúsculo emana forças estranhas
Vibrações profanas abençoam os poetas
Excessiva paixão transpira pelos poros
Ânsia pandega vem das entranhas

É carnaval!
Seu fluido contamina
O coração dos boêmios, poetas e artistas
Que o mundo não acabe hoje...
Só amanhã!
Pois em todo fim há transformação

Os passantes convertem-se em poesia
Embriagam-se do licor da noite
Se perdem, logo encontram-se em tanta euforia...

Que importa calendários em tempos de carnaval
Chinês, judeu, maia ou gregoriano
A energia da noite une a teia de amigos
Cativa as tendências em sentido profano
Pecado assim humano, sem culpa, é tão gostoso
O tempo é Deus efêmero, não lhe compraz o puritano!

Fiadores da noite
Ah, nós adoramos!
Arder em seus campos é nosso ofício
Aprazível estrada, dizem que vício

Oferecemos preces aos guardiões da “Entrada”
Que separa a trave entre o bem e o mal.
O caminho do meio: o equilíbrio
A vereda da farra é o carnaval
Energia que amarra, contagiante Inebriante alegria astral!



Palco
Caos
Praça do Museu

Das 20h às 24h

20:00 - Furiosa - Bateria de Sucata
20:30 - Murilo Timo
21:00 - Levante Poético
21:30 - Jirlene Pascoal e Deliane Leite
22:00 - The Nóis
22:30 - Felipe Vitelli e Geraldo Ramieri
23:00 - Banda Rádio Central
23:30 - Beth Jardim
24:00 - Unidos de Planaltina
Apresentação: Vinícius Borba
Banda Rádio Central

Santo Acaso Padroeiro



A. Canuto (Sabiá Duqueza)

Carnaval, carnaval

No carnaval que passa em mim,
Quero-quero, sinhoras e sinhores,
Desbaratinar nos corredores,
Fazer chover nos elevadores,
Dá piruetas na Av. Presidente Vargas!

Não sei bem porque, mas quero…
Mamãe me disse que sou artista,
Ainda que feio, ainda que pobre!…

No carnaval que passa em mim,
Quero-quero profanar o sagrado,
E sacralizar o profano
Bendizer o poeta maldito
E canonizar o bêbado sicrano.
Aquele perdido no meio da rua
O mesmo que passa pregando “A Palavra”
E profetizando o amanhã de nossos
dias apocalípticos!

No carnaval que passa em mim,
Quero-quero dizer tudo quanto é besteira,
Queimar a língua, tapar o sol com a peneira,
Quero sorrir, chorar, me estrepar nas estribeiras,
Levar na cabeça abacaxis e bananeiras,
Quero-quero alegria-alegria, saracotear nas ladeiras,
sem lenço nem documento
na beira
das estribeiras!

Mamãe, hoje eu não quero ser santo,
Nem vocação eu tenho,
Ainda que admire e reze todos os dias
Por Nosso São Francisco de Assis,
E Nossa Sinhora da Aparecida.
Só ele punha passarinhos na mão,
E só ela pra perdoar tanto pecado, mamãe…

No carnaval que passa em mim,
Quero-quero lendas caboclas, orixás,
Cirandas e maracujás
Palmeiras adoidadas, fulôres, meus sinhores
e fitas multicores
só pra fazer sorrir a menina Sivirina
que passa fome todo ano
e num tem no prato gelatina.

Quero-quero puxá peixeira de Lampião,
Rodar nesse terreiro doido-doido, fazê arrumação!

No carnaval que passa em mim,
Meu lirismo não cabe num só peito,
E ameaça estilhaçar, se repartir,
A luzir nos cabelos de Maria
E rebrilhar nas banda do Piauí.

Quero-quero o som alegre dos pífanos
o zabumbar da zabumba
seu Zé do Pife e as Juvelinas
tocando os coco por aí
o pandeiro de Zi Vitinho
e as macaquice do Thubin!

No carnaval que passa em mim,
Quero-quero explodir em sete cores,
ser um sol estilhaçado
só pra abraçar todos meus amores,
numa despudorada manhã de domingo
e me acabar no Farol da Barra,
se me pondo num horizonte praieiro cantado por Baby Consuelo,
no violão de Moraes…

No carnaval que passa em mim,
Quero-quero fazer um samba
com os meninos de Irará
terrinha boa de Tom Zé,
onde tem Acarajé
custa 2 reais e cinqüenta centavos,
e todo mundo quer,
e inda tem Dorival Caymmi pra preguiça acalentar…

Quero-quero meu cerrado mais festivo
goiabas, cambacicas e sabiás
colorindo as W3
cantarolando pelas quebra da Ceí
inté as quebra de Taguá.

Quero-quero um imenso ipê derrubando trocentos apês
Escancarando janelas
Levando à baixo edifícios!
Quero-quero a Babilônia derruindo,
E o Noroeste do mapa sumindo.

E a todos que estão burocratizando a vida,
contabilizando os amanhãs,
quero-quero que se percam,
ou se esgoelem em suas gravatas,
e se espantem com a vida, com a vida!,
com esse bloco carnavalesco que em mim grita
fazendo da Casa, senzala
fazendo da vida,
mais bonita!

“É bonita, é bonita, e é bonita!”

Reuber Leopoldino

O Último Carnaval do Mundo

Vai encarar?!
Vai encarnar Val?!
Logo agora que o mundo vai acabar!

Está marcado:
em 2012 o mundo acaba.

Mal sabem que meu mundo
já acabou tantas vezes:

uma quando te conheci
outra quando te amei
depois quando quis ir embora; devia ter ido!
agora quando fica me azucrinando.

Não antecipa o fim do mundo minha filha!

Não chora, não há mais tempo.
Tira esse sapato de mocréia de escritório,
põe a sandália amarela minha nêga,
e vem sambar!

Sai de si,
Não sei como se agüenta com toda essa autochatice.

Se o mundo não se acabar?
Terá tido dias de alegria
seu mundinho desabado
e, quem sabe, felicidade!

Relaxa Valkíria com k!!!

Ben Zein

Torres Pálidas

O grito sobe na mais alta torre da cidade
procura uma boca para mastigar o agora
sentir o íntimo da língua perdida
mas ainda é madrugada
postes iluminam solidões
e nenhum anjo vigia o precipício
O grito olha para o céu
nenhuma estrela finge interesse
o grito se vira para a rua
janelas conversam coisas do vento
o grito salta de sua garganta sem carne
geme esmagado na bofetada do tempo

O silêncio abre a sua velha dentadura de ouro
assopra a virtude dos crânios de ferro
as estátuas das praças sorriem
enclausuradas em suas confortáveis piedades

Amanhece, as torres sem sinos continuam banguelas
pálidas como as horas dos mortos
elas acreditam nos sapatos que pisoteiam a cidade
acreditam nas senhoras que vão às compras
acreditam no delírio das mães
enquanto os filhos colecionam covardias nas escolas
e os maridos buscam a foda perfeita numa multidão de ventres exauridos

Geraldo Ramiere

Primeiro Baile do Fim

Vou tirar a máscara da cidade/ Para descobrir se ela é você/ Ou se ainda é apenas eu/ Sem saber qual rua seguir/ Hoje tive uma visão/ Prevendo que nossa paixão/ Iria chegar ao fim/ Vou roubar a máscara da cidade/ Para dela me disfarçar/ Entre becos e avenidas/ Escondendo-me de mim/ Danço passos que não tenho/ Como um velho casarão/ Que insiste em não ruir/ Vou guardar a máscara da cidade/ Junto com o calendário/ Num embrulho de papel crepom/ Chamem o maestro/ E os anjos trompetistas/ Chamem a princesa maia/ E o pierrô lunar/ Vou dar minha máscara pra cidade/ Para comigo ela se confundir/ Para nela me enxergar/ Chamem o profeta/ E a última colombina/ Chamem os embriagados/ E a nossa alucinação

GRAFITTI

Nas ruas do Centro Histórico
das 14h às 22h


Daiara Figueroa
Gregório Soares
Marcos Antony
Pena Pride
Renato Moll
Rodrigo Koshino
Thales Fernando




Palco
Aurora
Quintal do Museu

Palco
Barquinho

Circo Casa do Idoso

Das 14h às 18h

14:00 - Escolinha de Pipa com Graça Batista
16:00 - Poéticatrupe
16:30 - Professor Antônio Vitor
17:00 - Brincar Brincando com Antônio Cunha
18:00 - Matrakaberta


Das 18h às 22h

18:00 - Ismael Fontes
19:00 - Israel Colonna
20:00 - Corpo Livre
20:30 - Dijair Diniz
21:00 - Eros Trovador
21:30 - Ruiter Lima
22:00 - Vaga-Lumes no Vazio da Noite de Vênus
VJs Daniel Lopes, Renato Moll e Augusto Botelho

Palco
Caos
Praça do Museu

Das 20h às 24h

20:00 - Furiosa - Bateria de Sucata
20:30 - Murilo Timo
21:00 - Levante Poético
21:30 - Jirlene Pascoal e Deliane Leite
22:00 - The Nóis
22:30 - Felipe Vitelli e Geraldo Ramieri
23:00 - Banda Rádio Central
23:30 - Beth Jardim
24:00 - Unidos de Planaltina
Apresentação: Vinícius Borba

Elvgren FOTO REFERÊNCIA

Elvgren photoref

Aqui está uma ligação para side-by-side comparações de modelos Gil Elvgren e as pinturas que eles ajudaram a criar. É divertido ver toda a edição.







PAZ E LUZ!
*AN34*