TAGS/GRAFFITI


Graffiti - Tags

Após a matéria do jornal, "The New York Times", sobre o graffiti, muitas pessoas aderiram o movimento e começaram a escrever seus nomes e apelidos pelas paredes das cidades, foi uma nova maneira de ser reconhecido e ganhar fama.
O primeiro caminho, foi buscar originalidade e transformar sua tag (assinatura) única. Foram desenvolvidos vários estilos caligráficos. Os escritores aprimoraram suas tags com setas, estrelas, aspas e outros "adereços" para enriquecer suas assinaturas. Por exemplo, coroas são usadas para escritores que se denominam o rei das ruas.
Wayne Roberts, um americano do Bronx, New York, foi considerado um superstar do universo do graffiti. Ele assinava "StayHigh 149", ele foi bem ativo nas décadas de 60/70. Além de sua tag, StayHigh 149, inovou criando um ícone gráfico, de um boneco fumando um cigarro com uma coroa. Esse ícone foi usado em um programa da TV britânica, chamado The Saint. O detalhe é que o boneco não tinha o cigarrinho.
StayHigh 149 foi destaque no documentário de 2004 "Just to Get a Rep".


FONTE: @avantgraff

Pecusor da PICHAÇÃO Brasileira - CÃO FILA K26


CÃO FILA K26

No fim dos anos 60 e inicio dos anos 70 era uma enigmática e onipresente a frase “Cão Fila K26” escrita em muros, placas e barrancos de todo país. O autor da pichação se chamava Antenor de Lara Campos Filho, popularmente conhecido como “Tozinho”.

Filho de um grande exportador de café, Tozinho viveu confortavelmente no fim dos anos 60 em uma ilha que herdou de sua mãe, na represa Billings, na grande São Paulo e lá criou cães da raça Fila Brasileiro.

Para promover seu negócio, saia em uma caminhonete carregada de tintas, chegou a ir até Manaus, deixando sua marca por onde passou. A sigla “K26” se referia ao KM 26 da estrada Alvarenga, onde residia.

Durante a ditadura militar, chegaram achar que “Cão Fila K26” era uma frase politica, mas Tozinho foi convidado a dar uma entrevista em uma rádio, onde negou e se declarou a favor do regime militar. Nunca foi preso e ganhou um prêmio internacional de propaganda por ter inventado uma nova mídia de divulgação.

Ecologista nato montou a Associação de Criadores de Cão Fila Brasileiro, ele brincava que iria transformar a raça de cães mais popular que a banana.

Além de ser precursor na pichação brasileira, também foi campeão de halterofilismo, motonáutica e esqui aquático, além de ser baterista e pistonista.
Tozinho usava dois palavrões a cada três palavras dita, às vezes era rude, mas sempre foi leal aos amigos. Chegou a criar mais de 200 cães da raça Fila de uma vez.

O pichador morreu aos 87 anos de idade em 29 de abril de 2012, por falência múltipla dos órgãos, não chegou a ter filhos e nem se casar, apesar de ter sido mulherengo.


FONTE:  @avantgraff